Hoje é dia de exaltar as obras nacionais. Eu, particularmente, fico muito feliz em ler livros nacionais tão maravilhosos quanto é O Sorriso da Hiena, espero que seja o primeiro de muitos livros do Gustavo Ávila. Juntando meu amor por livros nacionais e o gênero policial o resultado com certeza seria essa obra.
O livro se inicia com a triste história de um menino que tem a casa invadida por assaltantes, ele é amarrado em uma cadeira de frente para seus pais e vê os dois sendo torturados e assassinados. Não era de se espantar que um menino de cinco anos passando por isso teria futuros traumas, mas a surpresa é como ele reage a isso. O menino amedrontado decide simplesmente que gostaria de entender a reação das crianças se isso também acontecesse com elas, já adulto ele seleciona crianças ao acaso, mas todas elas inseridas em contextos sociais diferentes para que ele possa estudar como o meio influencia no comportamento ao se passar por situações idênticas.
Para que seja possível entender e estudar o comportamento das crianças, ele disse que irá fazer com que elas passem pela mesma situação e com a mesma idade, mas precisaria acompanhar todas elas por boa parte da vida para compreender como o acontecido impactou na vida de cada uma. Que ele não é um ser humano normal deu pra gente perceber, mas o problema é que ele quer convidar um psicólogo para analisar por ele as crianças, já que ele não teria esse acesso as personalidades de uma maneira tão pessoal, mas será que ele vai convencer alguém a entrar nessa história tão maluca?
O desenrolar da história não é tão previsível quanto acontece em boa parte dos suspenses nacionais é um prato cheio para quem curte o gênero, além de tudo traz uma análise comportamental incrível juntamente com o enredo, a única certeza que tenho sobre o livro é que não foi fácil de escrevê-lo, mas o resultado foi incrível. Boa leitura, galerinha.
Nota:
Ficha Técnica:
Título: O sorriso da hiena
Autor (a): Gustavo Ávila
Editora: Independente
Páginas: 304
Ano de Lançamento: 2015
Atormentado por achar que não faz o suficiente para tornar o mundo um lugar melhor, William, um respeitável psicólogo infantil, tem a chance de realizar um estudo que pode ajudar a entender o desenvolvimento da maldade humana. Porém, a proposta feita pelo misterioso David coloca o psicólogo diante de um complexo dilema moral.
Para saber se é uma pessoa má por ter presenciado o brutal assassinato dos seus pais quando tinha apenas oito anos, David planeja repetir com outras famílias o mesmo que aconteceu com a dele, dando a William a chance de acompanhar o crescimento das crianças órfãs e descobrir a influência desse trauma na vida delas.
Até onde ele será capaz de ir? É possível justificar o mal quando há a intenção de fazer o bem?
Para saber se é uma pessoa má por ter presenciado o brutal assassinato dos seus pais quando tinha apenas oito anos, David planeja repetir com outras famílias o mesmo que aconteceu com a dele, dando a William a chance de acompanhar o crescimento das crianças órfãs e descobrir a influência desse trauma na vida delas.
Até onde ele será capaz de ir? É possível justificar o mal quando há a intenção de fazer o bem?
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